Energia também é do Agronegócio

Luis Cyrino
8 jul 2020
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Energia também é do Agronegócio

Energia em geral, refere-se a um conceito que pode ser parafraseado como “o potencial para causar mudanças”. Portanto, pode-se dizer que a energia é a causa de qualquer mudança.

A definição mais comum é o trabalho que uma certa força pode realizar. Devido a uma variedade de forças, a energia tem muitas formas diferentes que podem ser agrupadas em duas categorias principais:

Energia cinética – é um tipo que está relacionada com o movimento dos corpos, ou seja, está relacionada a velocidade desses corpos.

Energia potencial – é um tipo que pode ser armazenada nos corpos e que depende do tipo de interação e da posição que o corpo apresenta em relação ao seu ambiente.

Renovável e não renovável

A energia não renovável é uma fonte de energia que eventualmente terá fim, são finitas. A maioria das fontes de energia não renovável são os combustíveis fósseis, como carvão, gás e petróleo, dentre outras.

Já a energia renovável é a energia proveniente de fontes que são naturalmente reabastecidas, mas com fluxo limitado.

Alguns desses recursos renováveis têm duração praticamente inesgotável, mas são limitados na quantidade de energia disponível por unidade de tempo. Exemplos de recursos de energia renovável são a Biomassa, água, os ventos, a luz solar, entre outros.

Energia que vem do Agronegócio

A energia que vem do Agronegócio é classificada como energia renovável e uma delas são denominadas como Biomassa. A Biomassa pode ser produzida a partir de resíduos, como restos de madeira, resíduos agrícolas, resíduos animais e vegetais, entre outros.

Temos também a energia proveniente da biomassa que se converte em Bioenergia, os chamados biocombustíveis como o biodiesel, biogás e etanol. Também podemos citar os avanços tecnológicos na produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana de açúcar, muito promissor.

Indústria sucroalcooleira e a Manutenção

Baseado nessas fontes renováveis, principalmente proveniente da cana de açúcar, o segmento da indústria sucroalcooleira é fundamental quando o assunto é energia.

Essas indústrias do setor do Agronegócio têm investido e muito em toda a cadeia produtiva do segmento. Investimentos em novas tecnologias, máquinas e equipamentos e com certeza na área de Manutenção.

E isso é fácil de entender pois com os períodos de entressafra cada vez menores, as quebras e falhas em seus ativos não está nos planos de ninguém.

Por conta disso, a preocupação em se planejar quando o assunto é manutenção de máquinas e equipamentos se tornou uma das prioridades. Para isso é importante se ater a algumas premissas para que isso funcione a contento, tais como:

Manutenção preventiva – bem elaborada com planos de manutenção adequados e periodicamente revisados. E com datas bem definidas baseado principalmente nas épocas de entressafra.

Manutenção preditiva – definição assertiva de quais itens e equipamentos que serão monitorados.

Equipe qualificada – mais do que ter planos de manutenção, é necessário possuir uma equipe altamente qualificada e treinada. Importante para isso também é ter um setor de PPCM – Planejamento, Programação e Controle da Manutenção.

Planos de lubrificação – essencial em qualquer segmento, uma lubrificação ineficiente será com certeza desastrosa, ainda mais num segmento onde a sujidade (pó e intempéries do tempo) é muito presente.

Inspeção periódica – com certeza uma das atividades essenciais e de muito resultado na prevenção de muitas situações inesperadas. Fazer a inspeção de máquinas e equipamentos é uma atividade primordial da Manutenção.

Sobressalentes – trabalhar sem um devido estoque de itens de primeira necessidade e essenciais pode se tornar um grande problema. Defina corretamente o que deve fazer parte do seu estoque de sobressalentes. Importante, nem muitos itens que deixe seu valor contábil alto demais e nem muito pouco, que cause paradas longas por falta de um item.

Conclusão

Como neste segmento as atividades produtivas são constantes, a prevenção de maquinas e equipamentos se torna essencial. Portanto o planejamento da manutenção desses ativos deve ser extremamente assertivo.

Com isso se reduz os custos de produção evitando paradas inesperadas e por vezes muito longa, o que seria um desastre.

Apenas se torna necessário que as empresas tratem a área de Manutenção como um setor estratégico, que gera receitas e não despesas. E com certeza tenho comigo que aos poucos isso já está se tornando uma realidade, mais que uma necessidade.

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